seg, 23/12/2024 16:13

Preso em Anápolis suspeito de integrar organização que falsificava alvarás judiciais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nesta segunda-feira (12), em Anápolis, um homem de 45 anos suspeito de integrar organização criminosa que falsificava alvarás judiciais e dar prejuízo superior a R$ 30 milhões contra administração pública. Ele vai responder por estelionato majorado, organização criminosa, lavagem de capitais e violação de sigilo funcional.

Segundo a corporação, o indivíduo tinha mandado de prisão em aberto decorrente da Operação Alvará Criminoso, que teve fases em 2022 e neste ano. A prisão ocorreu após o compartilhamento de informações pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes da GREF/DEIC, da Polícia Civil de Goiás. A abordagem aconteceu quando ele transitava pela BR-060, próximo a Anápolis.

Simultaneamente, a PRF recuperou um veículo – sequestrado por ordem judicial – de propriedade do mesmo suspeito e objeto de crime, em outra abordagem, na também na BR-060, mas dessa vez no trecho entre Goiânia e Rio Verde. A identidade do homem não foi revelada.

Operação Alvará Criminoso
A ação desdobra a Operação Alvará Criminoso, deflagrada em novembro de 2022, quando foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva em desfavor de investigados por diversos crimes, dentre eles o de falsificação de alvarás judiciais e emissão de alvarás fraudulentos. A corporação informou que o grupo criminoso, a que o suspeito preso nesta segunda faz parte, chegava a assinar documentos se passando por juízes.

Já a segunda fase, deflagrada em junho deste ano, teve 66 mandados cumpridos, sendo 32 de prisão e 34 de busca e apreensão em cidades de Goiás e outros Estados, totalizando 100 mandados cumpridos nas duas fases. O cumprimento nesta segunda em desfavor do suspeito detido estava pendente da fase final da Operação Alvará Criminoso, sendo o de número 101.

À época da segunda etapa, a Polícia Civil informou que o grupo criminoso teria causado prejuízo de R$ 31,8 milhões ao praticar estelionato contra a administração pública.

Felipe Fernandes