Máscaras, até quando?
Sentado na praça de alimentação de um shopping, ao lado de um corredor, onde circulam milhares de pessoas diariamente, observei a abordagem de um segurança a uma cliente pedindo para que a mesma colocasse a máscara para circular.
Apesar de estar sentado à mesa do restaurante, menos de um metro de distância da jovem, me fiz a seguinte pergunta: estando no mesmo ambiente, qual a comprovação científica que ela contamine as pessoas, em pé e caminhando, mais do que eu, que estou sentado e comendo?
Uma pergunta sem a resposta exata, apenas com supostas estatísticas sobre prevenção ao coronavírus. Longe de mim questionar os perigos e danos causados pelos vírus. O intuito do artigo é abrir a mente do leitor para reflexão da necessidade do uso das máscaras e sobre quem verdadeiramente é o maior beneficiado com as regras impostas pelo poder público e pouco questionada pelos diversos setores da sociedade civil organizada.
Quando estávamos todos sem nenhuma proteção, no meio da pandemia, qualquer estratégia era válida. Agora, diante do cenário em que muitos estados já estão aplicando a terceira dose da vacina, como reforço, para sua população, prefeitos e governadores poderiam começar a avaliar a possibilidade de liberar o uso das máscaras em todo território nacional. Pouco mais de 1% por cento dos municípios, entre eles Brasília, capital do país, já flexibilizou a não utilização de máscaras, em locais abertos, permitindo o direito de escolha para o cidadão decidir se deve ou não usá-la.
Ricardo Martins
Jornalista